Por estes dias o meu espaço enche-se de cor e luz.
Numa necessidade de não deixar morrer o meu gosto pela escrita procuro recomeçar o meu blog. Encará-lo-ei sempre como uma espaço em branco, com flexibilidade para atingir as fronteiras que eu bem entender. Não será de palavras, nem de fotografia, defenir-se-á como meu, logo daí pode advir qualquer coisa.
Dou por terminada hoje uma semana cheia.
Os anos da Cá, que conheço desde os 3, e com a qual, tal como com a Baia, mantenho uma amizade que já faz parte daquilo em que me tornei como pessoa. Tenho sempre a sensação de que pouco sabemos a respeito umas das outras. No entanto abismo-me com gestos que demonstram que nos compreendemos para além das palavras.
As minhas aulas de condução que continuam a revelar a minha queda para atropelamentos, decapitação de retrovisores e passar sinais vermelhos, para além do meu pé pesado.A frase mais dita dessa tarde foi sem dúvida: "Não acelere!", seguida de um: "Importa-se que eu fume?".
Dou por terminado o projecto proposto no periodo passado na disciplina de História e Cultura das Artes: construir uma maquete de um edificio de influência àrabe para a exposição. Numa tentativa de demonstrar a forte presença muçulmana a nivel artistico na arte Ocidental. Em tempos que parecem tentar dividir e opôr cada vez mais as duas cultura (Ocidental e Oriental), o professor José Miguel propôs uma exposição que demonstrasse a coexistência entre as duas, num acto de louvar.
Um obrigada imenso ao Pedro por ter sido nestes dias a minha pedra angular.
Vejamos o que os proximos me reservam. Entre trabalhos, a dança,a exposiçao do agrupamento de artes (com o nome da qual ainda andamos às voltas) e a aproximação da nova ronda de testes e dos exames haverá de certeza que fazer.
Os meus ouvidos enchem-se de Sigur Rós e "Nessun Dorma" de Puccini, numa tentativa de encontrar a calma.
Os meus pés já sentem aquele formigueiro que tão bem conheço, de quem caminhou sobre o pó dos séculos, envolta em milagre, e sente falta desse raiar da manhã.
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