15.09.09




Recordo-me da sensação da terra molhada nas mãos. Do vento frio que me inundava o rosto, quando corria desbragadamente pela relva. Lembro-me de trepar às árvores e apanhar folhinhas. De fazer papas e fogueiras. De imaginar mundos. De saltar barreiras. De me sentir no topo da montanha olhando o longe. E de morrer um pouco ao final do dia, perdida de cansaço mas de alma cheia.



Há dias em que o Caminho se assemelha ao Jardim, e eu corro, uma vez mais, em direcção a Sião, pelo pó dos séculos.




Renasço

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