3.11.09


Hoje a noite foi surreal. Em menos de um minuto observei a mente humana a fazer ligação entre: a Amazónia, a Patagónia (que pertence à primeira pelos vistos), a Patos (que advém do radical da segunda, em masculino), a Focas (que segundo entendidos são "lambonas"(?)) e Pinguins (?).

Entre horas tardias e porcelana Ming e Qing, até a música de abertura da "Abelha Maia" foi cantada.


Há fenómenos que só a acumulação de sono justifica.





14 anos atrás foram escritas 4 páginas sobre a minha avaliação psicológica. Aí se denunciavam "pontuais incorrecções ao nível da pronunciação vocabular (exs. "arbe" - árvore e "corcodilo" - crocodilo)".Prática que mantenho nos dias de hoje por vontade própria, como é evidente.
A nível de "actividade gráfica" o meu traço era "demasiado leve (...) e irregular".
Cheguei a ser entrevistada, (pelos vistos). Falei da "satisfação em trabalhar e brincar" na companhia dos meus "pares". Acrescentei ainda que os meus pais não brincavam comigo porque "estavam a fazer o jantar".




Perco-me na contagem das memórias que tenho dos meus 15 anos no Colégio-Luso-Francês.
Foi um reconforto na minha semana poder lá voltar e reencontrar a minha terceira casa.

Há lugares que ficam em mim, pelas pessoas com quem os partilhei, pelos momentos em que eu própria, me deixei embalar pelo rosa da Japoneira.
A irmã Helena ainda se lembra de mim e a Celeste continua na sua secretária.
Aos corredores acrescentou-se o desinfectante. Mas toda a
alegria e conforto que a casa me transmite, permanecerão lá sempre.


Agradeço o calor com que me receberam hoje. Serão sempre luz para mim.
Acho que os gestos que se trocaram, completaram todas, e quaisquer, palavras que poderiam ter sido ditas.

Um obrigada profundo pela alegria e esperança que me dão.





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