Um dia decidi abrir a porta e deixar-te entrar. Mas não inteiramente, isso viria mais tarde, quando o vento soprasse mais forte.
Sentamo-nos no chão. E reviramos as páginas do meu inconsciente.
Mostrei-te o que tinha visto.
Deixaste que a tua alma sentisse a dor inteira, que havia sido minha. E compreendeste.
Então doeu-me um pouco menos.
Quando te tentei explicar a luz do pó do caminho ouviste-me.
Um dia tornaste-a tua. Pegaste no que era teu e partiste.
Agora podias perceber.
Com todas as coisas novas e estranhas que te dei fizeste casa.
Fizeste castelo das pedras que te dei. Amaste-as do mesmo modo que eu as amei. E quando uma delas se mostrava uma incognita, sentaste-a contigo à mesa, e procuraste ver o seu lado mais por dentro.
Com todas as coisas novas e estranhas e minhas que te dei fizeste casa.
Uma casa nossa.
Sentamo-nos no chão. E reviramos as páginas do meu inconsciente.
Mostrei-te o que tinha visto.
Deixaste que a tua alma sentisse a dor inteira, que havia sido minha. E compreendeste.
Então doeu-me um pouco menos.
Quando te tentei explicar a luz do pó do caminho ouviste-me.
Um dia tornaste-a tua. Pegaste no que era teu e partiste.
Agora podias perceber.
Com todas as coisas novas e estranhas que te dei fizeste casa.
Fizeste castelo das pedras que te dei. Amaste-as do mesmo modo que eu as amei. E quando uma delas se mostrava uma incognita, sentaste-a contigo à mesa, e procuraste ver o seu lado mais por dentro.
Com todas as coisas novas e estranhas e minhas que te dei fizeste casa.
Uma casa nossa.
1 comentário:
Este teu pequeno fragmento está muito bonito tita :)
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