
Quando conjuguei o passado, apenas o fiz a um acto físico.
Não é possível conjugar algo, que é em nós intrinsseco, em qualquer tempo. A não ser o "Sempre" talvez.
Trago uma imagem dos tempos do Paleocristianismo. Em que o amor a Deus era secreto e se falava por simbolos. Um peixe, uma pomba, eram simbolos de um grupo de cristãos perseguidos. A âncora como símbolo da cruz e da salvação que estabilizava a alma, como um barco na tempestade.
Orava-se em casas particulares e a mesa era posta entre iguais.
Veio o Édito e o secretismo já não era necesário. Outras necessidades se impunham. Criar uma estrutura base que sustentasse a religião, que alimentasse os milhares que se convertiriam. Ai, e à imagem da gestão romana, era necessário um "presidente" de cerimónia, alguém encarregue de a dirigir. No altar, área sagrada, apenas alguns teriam acesso. Entre outras alterações que foram dando à Igreja Cristã, a forma como a conhecemos hoje.
Pessoalmente, acredito que toda esta "industrialização" da prática religiosa pode ter, de facto, facilitado o exercício da eucaristia (por exemplo), mas quanto não se perdeu do essêncial?
Sem comentários:
Enviar um comentário